QUANDO NOS SEPARAMOS
ADAPTAÇÃO de Tânia Meneses
_ Come, Lord Byron, help me to write your poem in my own language _
(Dedico este trabalho simples, despretensioso e cheio de amor aos admiradores de Lord Byron)
QUANDO NOS SEPARAMOS
Separamo-nos
Em silencioso pranto,
Nossos corações lancetamos.
Enregelou-se, empalideceu tua face,
Gelou mortalmente teu beijo
Àquela hora anunciada,
_ Lamento inextinguível _.
Tímido orvalho matinal
Inundou a minha fronte gélida.
Senti sobre mim o triste infortúnio
Que me tomou a alma.
Tuas juras desfizeste!
Pois, querida, seja a luz tua glória.
Eis, chamam-me!
Ó, louca e vergonhosa separação:
Primeiro tu foste chamada,
Um dobre ressoou em meus ouvidos,
Calafrio mortal me abate.
Por que, querida?
Amei-te tanto.
De há muitas eras eu te conhecia.
Profundamente te desvelei, mas
Arrependo-me de ti,
É fatal dizê-lo!
Dos encontros fortuitos,
Da silenciosa angústia.
Meu coração bem poderia te esquecer,
Teu espírito iludir.
Sim, minha amada, e caso te encontrasse
Depois de tantos anos,
Como abraçá-la? Beijá-la?
Respondo-te, meu amor:
Com silêncio e lágrimas!