Entre a espada e a parede

Sinto o endereçar inevitável,
da pontiagudez,
de algo que pela surdez,
não sente, não ouve meus prantos...
A espada,... De irrevogável destino,
que me encontra nos cantos,
a gozar da falsa justiça, a sede
em uma frágil e envelhecida parede!
Sede de paz...
Do paraíso prometido e fugaz,
e das flores nas paredes,
sem perfurações, sem alusões,
grafite feitos em algum recreio,
sem chumbo, sem espadas,sem tiroteio!
Meu Deus, que o horizonte traga,
o vento quente,
que julgue enfim o olhar,
que nos mira e nos ve como em si...
Perigosa serpente!

xxeasxx

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 21/10/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1879918
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