Entre a espada e a parede
Sinto o endereçar inevitável,
da pontiagudez,
de algo que pela surdez,
não sente, não ouve meus prantos...
A espada,... De irrevogável destino,
que me encontra nos cantos,
a gozar da falsa justiça, a sede
em uma frágil e envelhecida parede!
Sede de paz...
Do paraíso prometido e fugaz,
e das flores nas paredes,
sem perfurações, sem alusões,
grafite feitos em algum recreio,
sem chumbo, sem espadas,sem tiroteio!
Meu Deus, que o horizonte traga,
o vento quente,
que julgue enfim o olhar,
que nos mira e nos ve como em si...
Perigosa serpente!
xxeasxx