Sorte

Eu temo pela minha sorte

E, vou à luta atropelando fatos

Que de fato

Às vezes me enfraquecem

Ah eu preciso dessa palavra

- Sorte -

Eu busco...

As causas e os efeitos

Mas, na dúvida

Não satisfeita

Eu crio ilusões

Ninguém sabe...

Dos meus sonhos - dos meus desejos

E essa força que vem - não sei de onde

Me domina-me

E, me ensina que mistérios

Não se questiona

Aceita – se

Por isso vou abusar do brilho do sol

E sugar todo calor

Em excesso

Vou respirar o perfume das flores

Len-ta-men-te

Eu não tenho pressa

Posso gastar todas as minhas noites

Flertando com as estrelas

Sou descompromissada

Quero invadir a atmosfera e brigar com gazes e átomos

Só p’ra ocupar um espaço

Ter a força de um vulcão adormecido

E ter a sorte

De ter NASCIDO!

Li Chaves
Enviado por Li Chaves em 21/10/2009
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