** Lugar nenhum **


Porque este vagar constante?

Sem pressa de chegar
Expandindo até o topo
Este amontoado delirante
De conflitos e imagens
E à lugar nenhum ousar
Mergulhar em sonhos e visagens?
Porque não ler nos rodapés...
Os sentimentos lá expostos
E impedir que as marés
Afoguem a ternura no desgosto?
Pois se... Ao acaso deitarem rumos
Haverá mais pedras no caminho
E a condição já tão distante
Morre numa historia sem resumos
A servir as traças de ninho
Quais livros numa velha estante
Amotinados para consumo!
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21/10/2009
Iza/S

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 21/10/2009
Código do texto: T1879013
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