O SAGRADO DE CADA UM


Consagrados em delicadas e singelas recordações
Está tudo o que da minha mente foi arrecadado
Minha alma, a minha fé ,meus segredos, meus medos,
meus traumas, minhas dores, minhas paixões,
amores desesperados ou deliciosos atractivos.
As minhas alegrias ,os meus sonhos,
meus caminhos e descaminhos.
Rotas traçadas, ancoradouros onde fundeei .
Paraísos que almejei em inquietos desejos.
Não! Não! Pare ai, não se acerque do que proibi.
e de tudo o que desejo não devassado 
Respeite! Não avassale o que lhe não diz respeito.
Ai está o meu passado abrigado.
Não confunda pertenças intangíveis,
com domínios não acautelados, devassos.
Não! Não! Não se afronte com as minhas discrições
Não invada e queira conquistar o forte seguro amuralhado
Onde reside o pretérito que pretendo asseverado
De olhares estranhos que se prendem a sórdidos
discernimentos, e juízos que não lhes dão esse direito.
Não! Não! Não invada nem ultrapasse o que lhe está interdito
Prossiga caminhos liberais onde sua avidez se pode satisfazer
Prazeres doentios de tudo querer saber e tornar descoincidêncte
Até o que é a singeleza de um passado que se quer resguardado
lhe diz, que ali nada há para você entender.
Deixe que o sonho deste ser ,continue encantado nessa sensação
 de retiro benéfico, bálsamo que lhe abranda a vida
E o inefável espírito do feitiço onde olhos avaros
nunca possam ser poisados.
 De tta
21~10~09
 
MOTE: O SAGRADO DE CADA UM   de MARTA MEDEIROS

ENVIADO POR MARA REGINA WEISS
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 21/10/2009
Reeditado em 21/10/2009
Código do texto: T1878392
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