Caminheiro

De repente uma estrada
Um caminho
Um caminhão
Buzina chamando, faróis acesos
Um apelo, um atropelo
Um governo que desgoverna
Uma taberna a beira da vida
Uma curva se insinua
Um vinho que se acomoda
Um incômodo que desassossega
Rumo incerto para uma concretude
Um sinal, um ritual, uma perdição
Num encontro nada casual
Mas que jura pela excelência
Já que a intenção é puro despudor