URUBU
Quando te vejo
Voando alto, perto do céu,
Sinto um ar de liberdade...
Lá do alto...
Enxergas o mundo de outro ângulo
Sentes o homem bem pequeno...
Sentes que és superior...
Observas que somos carnes
Podres como o que gostes...
Não vês a hora de descer
De bicares no ser que era vivo...
Ninguém te endente
És um purificador de ar...
As carniças são o teu prato...
Não sabes como morreram
Mas alimentas com carinho
De teu passado não sabemos...
Não tens casa, nem um lar
Voando estas a vagar...
És magnífico...
És a liberdade.