EU INVISÍVEL
 
Não tenho essa sombra que me assola,
Trazendo em vida a tênue luz de morte,
Aqui aprendo, pois é mundo escola,
Terei enfim na imensidão a sorte...
 
Agora almejo por aromas energéticos.
Travo em diários e embalsamados dias,
A caça a sons e valores cibernéticos,
Essa morfina que as dores alivia...
 
Enfim meu invisível despojou-se,
Caiu em redes, em tramas adversas,
Rota e pensamentos ocultos desnudou-se...
Buscaram reinterpretações diversas!
 
Meu eu invisível é agora infame...
Que nem sei aquiescê-lo se o devo!
Animada, falta-me autoexame...
Nem da vida, as mortes percebo...
 
É sim agora a aurora em vida,
Pois não meço ou minto se o digo,
A beleza agora é merecida...
Em verdades silentes eu prossigo!
INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 19/10/2009
Reeditado em 05/09/2012
Código do texto: T1876051
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