NO SILÊNCIO DA NOITE
 
Aproveito o silêncio da noite,
Para namorar minhas pequenas estrelinhas.
Imagino cada grande paixão que sonhei,
Como se fossem uma única canção.
São estrelas que se revezam em minha história,
Trocando-se e me trocando no horizonte,
Numa brincadeira divertida e quase infantil.
Uma noite é sempre única,
Como único é meu amor,
Naquele momento mais ao sul,
Hoje é o norte que me fascina.
Então, não é o amor um movimento?
Como o mar que não descansa,
Envia seus lamentos com as ondas,
Abstraindo o vento que o agita.
Faço eu dessa emoção o meu momento,
Nas entrelinhas que piscam minha dor.
Ganho minha noite em fantasias,
Cada estrela me fascina com uma alegoria.
São como uma orquestra afinada,
Seu maestro as mãos da esperança,
Sou platéia que se encanta com os versos,
Da música nascida do entoar da poesia.
Que noite mais bela e mágica,
Todas as noites da minha vida,
Enquanto existir um maestro e sua sinfonia,
Agradeço aos versos e suas poesias.
E sigo mansamente admirando as estrelinhas.
 
 
Autor Emmanuel Valle Bittencourt da foto retirada do google. Caso não concorde escreva para o site que retirarei imeditamente.