E o Tempo Cessa
Se eu disser que nunca fui corrompido
Minto!
Mas não farei como Judas
E muito menos como Fausto
Não, não venderei minha alma ao diabo!
Deixarei que o tempo se vingue
Os olhos nos levam à porta da alma
E perto de ti
Observe os passos
Com quem andas?
Como andas?
Porque andas?
Observe as pessoas, todos nós temos algo a ser dito
E se paro numa esquina para ascender um cigarro
Voo com a mente, e os meus olhos ficam parados
E as casas se desmancham, viram pó rente ao tempo
E com elas, vão as alegrias, as felicidades, as benevolências
Só resta a dor na avenida 7 de setembro
Você não vê, e quando vê, já é tarde!
A honestidade dos políticos,se espalham como água sobre a mesa
Mas, se eu disser que nunca fui corrompido
Minto!
Pois desta boca não sairá nenhuma palavra!