Que poesia mal arrumada...(desculpa)

 

 

No meu mundo vejo a simplicidade do seu pensar,

E vaga por longe dos meus olhos seus lampejos no ar,

E vai distanciando do meu olhar, guardo a simplicidade

De ouvir sua voz na escuridão da noite, chega o anoitecer.

 

Dentro do seu corpo a ressoar a solidão, tocou o coração,

Passei anos a procurá-lo por bodegas sujas a embriagar-se,

Com absinto. Caiu no mar de ilusão, sentado em uma cadeira

No fundo do bar. Pediu outra dose. Bebeu todas. Cai no chão.

 

Quando procurei este homem, ele estava uma lástima.

Levei-o para casa e dei uma sacudidela nele para ele acordar

Ele pediu mais absinto para tomar, sem condições eu o vi chorar,

Chorava feito um animal a querer devorar a caça, deixei-o cair,

Machucar e não ajudei para não cair também.

 

No dia seguinte, ele acordou de um sonho de embriagueis

Caminhou em minha direção e disse-me eu te amo,

    Seu sentimento veio ao encontro com os meus.

   Mas eu fiquei cega por não acreditar neste amor tão frio.

 

 

Pereira barbosa
Enviado por Pereira barbosa em 18/10/2009
Código do texto: T1874258
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