O brilho dos astros!

E não havia sequer paz,
Quanto mais luz...
A paz fora comida pela guerra,
E as trevas vieram comer a luz!
Noite eterna e turbulenta,
que deveria ser apenas uma...
Mas é assim a minha sina,
fatalidade, cruz...
Mas no firmamento brilha os astros...
E na terra atinge um ser obscurecido,
um facho destes brilhos,
um naco de luz!
Os olhos dos astros vêem este ser solitário...
A vagar a esmo pelas paragens da vida.
Meu coração tenta vencer o medo, a solidão,
minha mente, pensa nos caminhos a sua frente,
onde deverá haver esperança, absolvição!
Meu coração ainda há de conhecer o amor,
e nele se reconhecer!
E o brilho de cada estrela,
é chama de vela que bluxuleia,
ante o sopro de vida...
O jeito é ter fé!

04/09/02
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net