POEMA PROIBIDO

Olhos que assaltam

abatem uma presa com pressa

de ser resgatada, arrastada sem dó

para o matadouro.

A noite e seus poderes

Seus estranhos quereres

Sua gola, beijo que esfola

A alma até o couro.

Braços que prendem

seus laços seus limites

Seu jejum e sua gula

Se curam em minha fome.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 18/10/2009
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