NOITES ANTIGAS
Os rapazes se reuniam,
ao final de cada tarde
e passando por ruas floridas,
em sonhos de mocidade,
ensaiando melodias, iam
fazer serenatas a suas queridas.
Pássaros se recolhendo.
Portas e janelas a fechar.
O brilho das primeiras estrelas
nos bancos da praça refletindo,
com o fascínio do luar
e o suave sereno caindo.
Naquela humilde sacada,
a jovem detinha na mão
uma perfumada flor
que na hora desejada,
ao término de uma canção,
jogaria ao seu grande amor.
SP – 17/10/09