NOITES ANTIGAS
 
  Os rapazes se reuniam,
  ao final de cada tarde
  e passando por ruas floridas,
  em sonhos de mocidade,
  ensaiando melodias, iam
  fazer serenatas a suas queridas.
 
  Pássaros se recolhendo.
  Portas e janelas a fechar.
  O brilho das primeiras estrelas
  nos bancos da praça refletindo,
  com o fascínio do luar
  e o suave sereno caindo.
 
  Naquela humilde sacada,
  a jovem detinha na mão
  uma perfumada flor
  que na hora desejada,
  ao término de uma canção,
  jogaria ao seu grande amor.
 
                  SP – 17/10/09
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 17/10/2009
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