Iniquidade
Torço por um festival de delícias,
Mas as luzes da esperança iluminam
O atrevimento de um arroubo sentimental
No eclipsar de uma paixão voraz.
Vejo as estrelas cintilarem
Anunciando o óbito do deleite afetuoso;
As expectativas tornam-se fugazes
E as cordas amorosas melidram-se com o apartamento.
As emoções amarguradas soluçam saudosamente
E empreendem na vereda da configuração
Um lamento vil jamais concebido
Pela alegoria de mentes embebidas.
No outrora clímax da pseudo-afeição,
Um objeto sensorial delata a frivolidade do prazer iníquo.