DIMENSÃO DA POESIA

Minha alma exulta, extrapola

e, clic, catapulta impulsiona-me

ao fecundo do profundo mundo...

palmilhando pensamentos vagabundos

Redimensiona meu ser e torna

a poesia que me sai toda prosa

e prosa com a minha poesia

nuns versos de infindas glosas

Não há dor que não me leve

ao sabor-dissabor de amores vãos

para cantar as melodias que me são

compassos breves e semi-breves

O cantar do poeta é pleno de sóis,

perpassam tons naturais, sustenidos

idos infinitos ao alcance do bemóis

para marcar seus amores vividos...

Essa, a alma de todo o ser sofredor

que só sofre pelo excesso de amor

que chora o pranto rindo do dissabor

e ri das lágrimas de quem jamais amou...

Sou eu esse poeta desse poeta que eu sou...

desse poeta é que sou o poeta que eu sou.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 16/10/2009
Reeditado em 16/10/2009
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