Quando

Quando a lua prateada incorporar no breu da escuridão, e não houver razão para prantear,

As dores do mundo.

Hei de levantar as mãos aos céus e gritar aos quatro cantos, que o amor venceu mais uma batalha.

Enaltecendo pequenos gestos, de grandes homens, que passaram deixando rastros de amor.

Quando a amargura seguir meus passos, darei meia volta na próxima esquina,

Deixando-a sozinha com suas farpas e desamores.

Onde as cinzas foram enterradas com as mágoas, o sentimento encontrou um porto seguro para ancorar, deixando aflorar a beleza do ser.

Testificando que desde que o mundo é mundo o amor venceu todas as batalhas,

Sejam elas banhadas de sangue e lágrimas.

Quando em meu silêncio as lágrimas derramarem por meus motivos pequenos, lembrarei daqueles que perderam a dignidade, vivendo sob a crueldade de homens dementes,

Cuja vida segue os passos do desengano, poeira, sujeira e trapos, assolam em farrapos.

Quando tudo me pareceu obscuro a luz do meu criador, reluziu no fim do túnel,

Indicando a direção a seguir.

escrito em

03.07.2006

por Águida Hettwer

"Feliz semana a todos, fiquem com Deus, beijo meu em cada coração"