Amor, mal que mata
lisieux
Eu tenho um mal que me corrói o peito
Um mal que vai matar-me de mansinho
Minando a força em mim, devagarinho
E me fazendo prisioneira do meu leito
Este mal me arrasa alma e coração
Me faz arder em febre noite e dia
Este mal vai prolongando a agonia
Tirando o ar de dentro do pulmão
Este mal é indestrutível! Não me deixa
É mal que se espalha em minha mente
Mal que provoca desespero e dor
Este mal não dá ouvido à minha queixa
E vai acompanhar-me eternamente...
Este mal é mal terrível... é mal de amor...
Lisieux – 11.02.03