Releitura
Sua mente está confusa.
Não fui eu que o deixei...
Lembra-se daquela intrusa?
Aquela com que você se envolveu
e eu não suportei?
Foi ela quem plantou a flor...
Foi ela quem roubou seu amor...
Quando parti só existiam lamentos
pela casa...
Rostos contritos,
corações aflitos...
Lamúrias, tormentos...
Num passe de magia
feneceu minha alegria
e o sol declinou dentro de mim.
Parti desolada, desamparada
numa escura madrugada
murcha feito um jasmim
sem água, sem ar,
perdido num abandonado jardim.
Daquela casa só tenho
tristes lembranças
lá enterrei minha criança
que você matou
com críticas e julgamentos
tornando-me amarga...
Um poço de ressentimentos...
Ah! Prefiro nem lembrar
de um tempo tão ruim...
Um tempo onde só havia dor
dentro de mim!
Hoje estou bem,
reencontrei a auto-estima
já não sou nenhuma menina
as rugas contornam meus olhos,
celulites pelo corpo,
mas não amargo o desgosto
de conviver com a solidão!
Não preciso mais tecer versos de ilusão,
nem disfarçar o que sinto por você...
Você... Minha maior decepção!
Hoje... Já não sou fera,
mas sou doçura...
Vivo volúpias de ternura,
não sou menina
mas sou mulher
que com certeza
sabe bem o que quer!
Carmen Vervloet
Sua mente está confusa.
Não fui eu que o deixei...
Lembra-se daquela intrusa?
Aquela com que você se envolveu
e eu não suportei?
Foi ela quem plantou a flor...
Foi ela quem roubou seu amor...
Quando parti só existiam lamentos
pela casa...
Rostos contritos,
corações aflitos...
Lamúrias, tormentos...
Num passe de magia
feneceu minha alegria
e o sol declinou dentro de mim.
Parti desolada, desamparada
numa escura madrugada
murcha feito um jasmim
sem água, sem ar,
perdido num abandonado jardim.
Daquela casa só tenho
tristes lembranças
lá enterrei minha criança
que você matou
com críticas e julgamentos
tornando-me amarga...
Um poço de ressentimentos...
Ah! Prefiro nem lembrar
de um tempo tão ruim...
Um tempo onde só havia dor
dentro de mim!
Hoje estou bem,
reencontrei a auto-estima
já não sou nenhuma menina
as rugas contornam meus olhos,
celulites pelo corpo,
mas não amargo o desgosto
de conviver com a solidão!
Não preciso mais tecer versos de ilusão,
nem disfarçar o que sinto por você...
Você... Minha maior decepção!
Hoje... Já não sou fera,
mas sou doçura...
Vivo volúpias de ternura,
não sou menina
mas sou mulher
que com certeza
sabe bem o que quer!
Carmen Vervloet