Prisioneiro do Coração
No cárcere que me atiraram
Irritava-me o som de tambor
Uma batida forte, cadenciada
Quase sempre no mesmo tom
Pedindo para que parassem
Um anjo enfadonho falou
Que se a música calasse
Parava a vida e o amor
Vivi ali por muito tempo
Não posso dizer que nada aprendi
Aprendi a escutar o coração
Naquele tempo em que estive por ali
Sou prisioneiro de meu coração
E as outras pessoas vagavam
Prisioneiros como eu
Amei sobretudo meus pais
Os amigos, algumas mulheres
Merecedoras de amor e
Amei muito... muito mesmo... Deus