METRÓPOLE
lisieux
São quatro cantos de esquinas provisórias
Quatro estações de chuva, sol e correria
Quatro paredes de paixões tão ilusórias
Quatro cantares de uma louca poesia...
São quatro pontos de meninas semi-nuas
E quatro pistas de veículos apressados
Quatro pilares de edifícios, viadutos,
Quatro quadrantes de sombrias, frias ruas
São quatrocentos e cinqüenta anos gastos
Em construções e tentativas, em conquistas
Em emoções, desejos, dores imprevistas...
São quatrocentos e cinqüenta anos fartos
E outros tantos de infelizes, vis momentos.
São Paulo vive de amor e sofrimentos.
São Bernardo do Campo – 25.01.04