Quem me dera fosse o poeta das dores que tens
E se não tens, quem me dera emprestar-te pudesse
Quem me dera a luz de um poema que iluminasse teus dias
Uma chuva que te irrigasse a inspiração
Imagina a ação - imaginação!
Quem me dera todos os sabores de cada palavra
Ah! Esse pensamento fugidio...
Quem me dera amar mais que o amor permitisse
E saber muito mais que o coração sentisse
Quem me dera sonhar só com o que eu quero
E querer muito mais do que eu sonho
Quem me dera sorrir todas as dores do mundo
Um sorriso remédio de todos os males da vida
Quem me dera que dessas lágrimas brotassem flores
E desse vazio no peito tantos amores
Quem me dera dormir e acordar
E perceber o que é noite e o que é dia
E o que é esquecer e o que é velar
Quem me dera voltar atrás no tempo
Atrás de um renitente momento
Andar de mãos dadas com o esquecimento
Saber o que é viver e o que é sonhar
E confundir tudo só para ver como vai ficar
Saber o que é dormir e o que é velar
E trocar todas as palavras do mundo
Por um instante de madrugada e silêncio
Sonhar, esquecer, viver
Pensar, não querer, renascer
Quem me dera dias que andassem soltos
Madrugadas que morressem serenas
E meus medos andassem envoltos
Do medo somente das coisas pequenas
Quem me dera nenhum medo
Quem me dera andar à esmo
E que fosse mesmo a solidão um lugar ermo
A angústia apenas uma ilusão
E a tristeza um meio-termo
Quem me dera essas palavras não fossem vazias
A soar perdidas nessa madrugada fria e quieta
E eu pudesse tomar-te pela mão no raiar de outro dia
E amanhecer inevitavelmente no parque
Uma estrela, outra estrela e mais uma
Que eu visse lá de cima de uma árvore
(Com o que pode se preocupar quem ao amanhecer
Dá estrelas no parque e sobe em árvores?)
E sentados com os olhos perdidos na imensidão azul
Não fosse preciso dizer nada
Só a ação de imaginar
Um mundo feito só de inspiração
Em que o amor permitisse
Tudo o que o coração sentisse
E sentir só a dor do sorriso
Remédio para nossos males
Quem me dera que das palavras brotassem flores
E de todas as lágrimas amores
Quem me dera!
Ah! Quem me dera!
E se não tens, quem me dera emprestar-te pudesse
Quem me dera a luz de um poema que iluminasse teus dias
Uma chuva que te irrigasse a inspiração
Imagina a ação - imaginação!
Quem me dera todos os sabores de cada palavra
Ah! Esse pensamento fugidio...
Quem me dera amar mais que o amor permitisse
E saber muito mais que o coração sentisse
Quem me dera sonhar só com o que eu quero
E querer muito mais do que eu sonho
Quem me dera sorrir todas as dores do mundo
Um sorriso remédio de todos os males da vida
Quem me dera que dessas lágrimas brotassem flores
E desse vazio no peito tantos amores
Quem me dera dormir e acordar
E perceber o que é noite e o que é dia
E o que é esquecer e o que é velar
Quem me dera voltar atrás no tempo
Atrás de um renitente momento
Andar de mãos dadas com o esquecimento
Saber o que é viver e o que é sonhar
E confundir tudo só para ver como vai ficar
Saber o que é dormir e o que é velar
E trocar todas as palavras do mundo
Por um instante de madrugada e silêncio
Sonhar, esquecer, viver
Pensar, não querer, renascer
Quem me dera dias que andassem soltos
Madrugadas que morressem serenas
E meus medos andassem envoltos
Do medo somente das coisas pequenas
Quem me dera nenhum medo
Quem me dera andar à esmo
E que fosse mesmo a solidão um lugar ermo
A angústia apenas uma ilusão
E a tristeza um meio-termo
Quem me dera essas palavras não fossem vazias
A soar perdidas nessa madrugada fria e quieta
E eu pudesse tomar-te pela mão no raiar de outro dia
E amanhecer inevitavelmente no parque
Uma estrela, outra estrela e mais uma
Que eu visse lá de cima de uma árvore
(Com o que pode se preocupar quem ao amanhecer
Dá estrelas no parque e sobe em árvores?)
E sentados com os olhos perdidos na imensidão azul
Não fosse preciso dizer nada
Só a ação de imaginar
Um mundo feito só de inspiração
Em que o amor permitisse
Tudo o que o coração sentisse
E sentir só a dor do sorriso
Remédio para nossos males
Quem me dera que das palavras brotassem flores
E de todas as lágrimas amores
Quem me dera!
Ah! Quem me dera!