CHORO
 
É na escuridão da noite,
Quando as últimas portas se fecham,
É que meus ombros finalmente relaxam,
E enfim sozinho no escuro,
Com o rosto nas mãos mergulhado,
Eu choro,
Um choro descontrolado.
 
É agora, nessa hora mais intensa,
Que sinto todo o peso do meu dia,
Todas suas dores e algumas alegrias.
E procuro, vã esperança,
Sua inalcançável recompensa.
 
Mas as lágrimas salgadas revelam
Uma dor tão imprevisível,
Que suportar quase é impossível.
E mais uma vez em meus ombros,
Em meus ombros as lágrimas pesam.
151009
Fábio Codogno
Enviado por Fábio Codogno em 15/10/2009
Código do texto: T1868683
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