O meu não-ser

Nos caminhos que percorro

sou a consciência

dos passos mortos

Das dúvidas, bebo o ultimo trago

que resta de um cálice vazio

desafiando uma gota de amor

Rendo-me as paixões

amando as ilusões

nas limitações do tempo

Sou simplesmente

o vazio livre do vento,

a mão insolúvel do destino,

a intocável chaga do mundo

Conceição Bentes

15/10/09

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 15/10/2009
Código do texto: T1868432
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.