SEM RUMO
Perdido entre o norte e o sul
Sem leste, sem oeste!
Assim eu sigo sem o seu amor
Bússola quebrada, relógio parado!
Mendigo do amor, pedindo trocados!
Migalhas de carinho para viver
Sob a lua escura, e o vento gelado das madrugadas!
A onde a saudade apunhala o peito
E não se pode pedir socorro
O gemido não é ouvido, e as suplicas não atendidas.
Um moribundo maltrapilho
Entre farrapos e trapos de uma medíocre existência
Sigo, conclamando aos céus misericórdia!
Para que a dor seja abrandada
Para que sua presença seja apagada
Para que um novo horizonte se abra
E da janela do destino eu possa ver,
Novamente retornando
A razão, que há tempos perdi.