MINHA POESIA
A minha poesia é pura
Pura sem purismo
Nada contra o puerilismo
Do irreal romantismo
Leve na estrutura,
Não cede a modismo
Não se amarra em cesura
Quebra a corrente sem ismo.
A minha poesia versa o atemporal
Sem o neologismo
Eivado de vício
É um sagrado ofício
Sem aforismo
Sem preciosismo
Ri do rigor formal
Sabendo ser “anormal”
Juntar terceto com um dístico
Despreza o purismo lingüístico
Da norma gramatical.
A minha poesia é desigual
Reza noutro missal
Outra oração
Segue o próprio conselho
Entre a razão e emoção
E se mira no espelho
Da alma e do coração.
A minha poesia é pura
Pura sem purismo
Nada contra o puerilismo
Do irreal romantismo
Leve na estrutura,
Não cede a modismo
Não se amarra em cesura
Quebra a corrente sem ismo.
A minha poesia versa o atemporal
Sem o neologismo
Eivado de vício
É um sagrado ofício
Sem aforismo
Sem preciosismo
Ri do rigor formal
Sabendo ser “anormal”
Juntar terceto com um dístico
Despreza o purismo lingüístico
Da norma gramatical.
A minha poesia é desigual
Reza noutro missal
Outra oração
Segue o próprio conselho
Entre a razão e emoção
E se mira no espelho
Da alma e do coração.