O sonho negro
O repetitivo erro diário,
Faz a vida transitar
No caos decadente,
Do subito medo...
De sonhar,
Deliberadamente...
A claridade evidente,
Dos rastros sanguíneos
Que atormenta esses dias
Conturbados!
De glórias inúteis,
Sonolentas...
Lágrimas jorram sedentas,
Do ópio tranquilizante
Dos teus
Sonhados beijos...
Um grande passo
Do abismo mentalizado,
Até as alturas mistificadas
De nossa morte diária...
Que os pesadelos gentis
Nos forneça,
O sangue suficiente
Para matar a sede,
Redimir os pecados,
E nos fazer acreditar
Infinitamente...
Nas verdades vendadas
Que o acaso proporcionou.
A curva dos olhares,
Criticam diariamente!
O fogo que o sonho alimentou,
E o vento gelado...
Que o sonho apagou...
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