O sonho negro

O repetitivo erro diário,

Faz a vida transitar

No caos decadente,

Do subito medo...

De sonhar,

Deliberadamente...

A claridade evidente,

Dos rastros sanguíneos

Que atormenta esses dias

Conturbados!

De glórias inúteis,

Sonolentas...

Lágrimas jorram sedentas,

Do ópio tranquilizante

Dos teus

Sonhados beijos...

Um grande passo

Do abismo mentalizado,

Até as alturas mistificadas

De nossa morte diária...

Que os pesadelos gentis

Nos forneça,

O sangue suficiente

Para matar a sede,

Redimir os pecados,

E nos fazer acreditar

Infinitamente...

Nas verdades vendadas

Que o acaso proporcionou.

A curva dos olhares,

Criticam diariamente!

O fogo que o sonho alimentou,

E o vento gelado...

Que o sonho apagou...

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Gessé Cotrim
Enviado por Gessé Cotrim em 15/10/2009
Código do texto: T1866848
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