DE REPENTE...

DE REPENTE...

De repente, não mais que de repente,

No horizonte das ilusões perdidas,

Brilha uma forma diferente.

Como que vindo das brumas dos sonhos,

Aqueles sonhos proibidos que a gente

Sonha no segredo do quarto de dormir.

Vem de manso, com uma luz cegante,

E fala de mansinho aquelas coisas proibidas

Que a gente só ouve no segredo da alma.

Da alma que escuta sussurros eternos de amor.

Um amor que ultrapassa as palavras, que é verdadeiro,

Que deve ter sido em algum lugar do tempo ou do espaço.

E assim como veio, vai embora.

De repente, não mais que de repente.

28/06/1998

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Tudo na vida vai mudando a cada dia

Tão de repente, nada mais que de repente

Um amor surge, traz consigo a alegria

E quando parte, deixa o coração doente

Um outro chega, se instala e vai embora

Qualquer sorriso se transforma em dor que chora

Tão de repente, nada mais que de repente.

========Heliodoro Morais : 18/10/09

Isabel Damasceno
Enviado por Isabel Damasceno em 14/10/2009
Reeditado em 08/06/2011
Código do texto: T1866403
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