O TREM DA VIDA

E o trem da vida

vai indo,

seguindo

pela estrada,

passando pelas estações,

ora parando,

ora partindo,

ora mais lento,

ora mais compassado,

ora mais rápido...

Pela estrada,

paisagens bonitas,

paisagens comuns,

paisagem desertas,

paisagens verdes

urbanas,

rurais...

E o trem segue

indiferente,

onipotente,

independente

da visão que contempla,

da paisagem que encontra,

e segue em frente...

E as estações

No caminho,

Fazendo-nos parar

Para alguns

Passageiros subirem,

Outros descerem e

Saudades deixarem.

Toca o apito

e segue o trem

sua marcha,

num ritmo crescente,

tranquilamente,

até chegar ao seu destino

num último estação

ao final.

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Publicação:

In Antologia Literária LETRAS ACADÊMICAS, Vol. 4,AJL,

Academia Jundiaiense de Letras, Ed. Literarte, Jundiaí/SP,

1998, p.169.