A vida não se explica
A aurora vindoura aguardo
Tempo em que haverá vida, espero.
Não me tolha o medo de acertar
se cair, posso sim recomeçar.
Inquebrantáveis barreiras enfrento,
não sou amante mórbido do tormento.
O que outrora cria eu
Hoje não me cabe, é desconcerto.
Nem tudo se pode entender
Tentar é enlouquecer.
Sou um, me sinto vários!
Não estou pra sempre assim como quero.
Contudo há sempre um lampejo, fraca luz.
Nem tudo posso, mas há algo que sim.
Definir não me cabe aqui.
Viver é “preciso”, somente para os frios,
vida não se explica.
Viva!