A mais natural das peças
Há uma peça escrita diferente
Tecida aqui e agora,sem a mente
O crepitar da brisa nas folhas
A vida aos vales,quão arpejante
As casas que jazem com as telhas
Cada parte perfeita e eloqüente
Imitá-los tentam,que se tente
A alegria da platéia é mui latente
A platéia quiçá não tenha lente
O roteiro oscila quaisquer linhas
A curva é perfeita,qual não mente
No afã das vontades ,como calhas
Esta é uma peça assaz veemente
Quem espera se mistura à gente
Tudo vai,tudo vem,nada morre
O frio jaz gélido e também quente
Nem o nada vive só ,ele corre
Mistura-se,e vira tudo,uma torre
A torre que a tudo e nada alente
Vedes e vivei,a atuação ocorre?
A perpétua peça segue,ohe!