Cuspe (Minh’alma?)

Um caco helicoidal

No espaço de brilho infindo

Espalha o sentido em pedaços

Felicidade aqui e lá?

Emoções sem reparo

Orgulho sem demora

Apagado o cerco ao errado

Estende limpo e claro

O pedaço no vazio espaço.

E neste fragmento indistinto

Conjeturado por si mesmo

Nem anseia tornar-se inteiro

Muito menos dividido.

Segue o furtivo itinerário

A faiscar num suave movimento

Ligando o futuro e o passado.