A QUEDA DA ESCULTURA
A tempestade bateu forte na escultura
Que há muito instalaram no devido lugar,
O vento forte soprou com boca de criatura
E os pedaços cairam preguiçosamente devagar.
O pedestal está firme junto aos destroços
lavados pela chuva do dia anterior
Reparando bem a tempestade sem esforço,
Sadicamente, deixou-se ver todo o interior.
Amanhã o espírito do sol forte luminoso
Refletirá nas sobras a beleza despedaçada
E um anjo de mãos leves, num gesto carinhoso,
Ajuntará os pedaços deixando-a remendada.
Com o tempo a brisa soprará tanto pó
Que tapará as emendas feitas pelo querubim
E a escultura feminina nos preceitos de Jó
Descansará serena sobre a relva do jardim...