O amanhã já é saudade

O ontem poderia ser agora

O passado não acabou

O agora ainda não chegou

O tão presente já foi embora.

O tempo em si não passa

A vida não tem ponteiro

Mesmo com os passos ligeiro

O destino assim devassa.

O sol nasce e adormece

A lua chega e logo se vai

A saudade bate, entra e sai

Uma dor o coração entorpece.

A incógnita sempre existe

É uma metamorfose lenta

O homem cai, levanta, tenta

A todo tempo ele persiste.

Abraça-se a fria realidade

Mesmo remoendo e sofrendo

Chorando, rindo, talvez vivendo!

Porque o amanhã já é saudade.

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 12/10/2009
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