HALL D’EMBARCAÇÃO

Que embarcação poderia ter hall?

No sol, fiquei a ver navios...

Averróis flutuando sobre as cabeças...

dizendo aos homens algo que eu quis saber...

E soube, um pouco,

e agora não me lembro mais.

Mas jamais, anote-se,

hei de naufragar como Pessoa

perdido no rio de sua aldeia...

Ou, outrora, de sua felis boa cidade.

E sobe, um pouco,

no mastro matriz no meio no mar.

Que embarcação poderia ter hall?

Hóspedes entram pela frente, à proa.

se direcionam ao motor e alimentam...

depois o orfanejam! mortas...

E sambe, um pouco,

aquela música que lhe toca...

Que embarcação poderia ter hall?

que tu Descartes o que penso...

Mas existo e incomodo! inercialmente

como conatus da vis insita...

E sabe, um pouco,

reflita mais veloz mente.