Verdugo.
A pele do covarde veste farda
Monta guarda na sombra do protesto
Cujo gesto corrompe manifesto
Fere presto, tortura, mas não tarda
Quando o peito sem fé desabotoa
Não se doa num culto falso e torto
Quer conforto por cada homem morto,
Noutro aborto que a luta vã perdoa.