A vinda

Quando vieste,

Vieste com o teu sol, rompendo a madrugada minha,

Iluminando o caminho ermo

Que eu seguia a esmo.

Quando vieste,

Vieste de azul, feito o céu: lindo e imenso

No coração tenso, segues e a viagem onírica

Viagem onírica pelo teu corpo.

Pego - me atônito olhando o teu rosto

Os olhos não se cansam de te olhar

desejo inevitável: é amar.

E amando vou seguindo

Dia após dia, vou seguindo,

A esperança é uma velha canção,

Que embala a minha emoção.

Entre os desejos e a esperança,

A vontade de amar é tanta

E na dança da vida:

O pecado é não amar.

Vieste para dentro de mim de onde não irás mais sair.

Walquimar Vilaça
Enviado por Walquimar Vilaça em 10/10/2009
Código do texto: T1859193
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.