A vinda
Quando vieste,
Vieste com o teu sol, rompendo a madrugada minha,
Iluminando o caminho ermo
Que eu seguia a esmo.
Quando vieste,
Vieste de azul, feito o céu: lindo e imenso
No coração tenso, segues e a viagem onírica
Viagem onírica pelo teu corpo.
Pego - me atônito olhando o teu rosto
Os olhos não se cansam de te olhar
desejo inevitável: é amar.
E amando vou seguindo
Dia após dia, vou seguindo,
A esperança é uma velha canção,
Que embala a minha emoção.
Entre os desejos e a esperança,
A vontade de amar é tanta
E na dança da vida:
O pecado é não amar.
Vieste para dentro de mim de onde não irás mais sair.