UM DIA COMO ONTEM

Decepção e humilhação invadem os caminhos do sentir

Palavras, em sua mais singela forma, devastam o frágil homem no seu andar

Sugando as forças do motivo que me levavam a seguir um padrão social

O respeito pelos cidadãos

Pelo lixo político nos palmares da república

Sou o último mortal na sombra do arco-íris sem cor e nem rosas

Minha voz moribunda não toca as cornetas do Éden

Toca junto à ilusão e o resto funesto de quem, em um dia de setembro

Sentia os rios vermelhos de ódio e paixão

a brisa fria de outrora e o abraço Gélido do pecado

Agora

Meu futuro, meu amigo

Sete palmos me esperam até as portas do crepúsculo de minha lágrima.

Fabs
Enviado por Fabs em 09/10/2009
Código do texto: T1856336
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