UM DIA COMO ONTEM
Decepção e humilhação invadem os caminhos do sentir
Palavras, em sua mais singela forma, devastam o frágil homem no seu andar
Sugando as forças do motivo que me levavam a seguir um padrão social
O respeito pelos cidadãos
Pelo lixo político nos palmares da república
Sou o último mortal na sombra do arco-íris sem cor e nem rosas
Minha voz moribunda não toca as cornetas do Éden
Toca junto à ilusão e o resto funesto de quem, em um dia de setembro
Sentia os rios vermelhos de ódio e paixão
a brisa fria de outrora e o abraço Gélido do pecado
Agora
Meu futuro, meu amigo
Sete palmos me esperam até as portas do crepúsculo de minha lágrima.