Tenho medo...
Tenho medo da noite incerta,
do que vôa em incerto alvo,
ai! De minha alma descoberta,
e de tudo que ela acha salvo!
Nada é vida quando se tem medo,
é tão explícita a falta de amor,
tenho medo do negro segredo,
dos momentos que antecedem a dor!
Tenho medo dos olhos impuros,
insanos, inseguros e fatais,
prisioneiros de becos escuros,
feitos do pó, da poeira fatal!
Tenho medo da noite escura,
que faz pardacenta e cinza,
toda a viva e morta criatura!
XX EAS XX
Tenho medo da noite incerta,
do que vôa em incerto alvo,
ai! De minha alma descoberta,
e de tudo que ela acha salvo!
Nada é vida quando se tem medo,
é tão explícita a falta de amor,
tenho medo do negro segredo,
dos momentos que antecedem a dor!
Tenho medo dos olhos impuros,
insanos, inseguros e fatais,
prisioneiros de becos escuros,
feitos do pó, da poeira fatal!
Tenho medo da noite escura,
que faz pardacenta e cinza,
toda a viva e morta criatura!
XX EAS XX