No pequeno realejo,
a música ainda soa.
Lembranças,
nas águas que cortam o rio...
lançam-se os sonhos de
uma vida,
que ainda navega.
Sem asas,
pensamentos voam,
colorindo em sinfonia,
sentimentos.
E o vento passa fino,
pelas cordas do violão,
que ao longo, o som
se perde em atalhos.
Quebra-se a rota do silêncio
e é chegada a hora do grito
ecoar
ao tocar o sino do amor.
(Paulo Silvoski)