A Máquina
 
 
Não era igual a essa
mas tinha até um vai e vem
que com os pés mexia
para lá e para cá.
Parecia um balancinho.
Faziam-se mil coisas com ela.
Dos panos de prato
aos vestidos mais bordadinhos.
As roupas preferidas eram
para as suas filhinhas.
Se essa máquina falasse
contaria mil segredos
da infância das meninas
de Dona Elizinha.
Hoje em dia a máquina
é diferente, moderna e
vai para qualquer lugar.
É só segurara em sua alça
e colocar em uma mesa
num ambiente fresquinho.
A antiga tinha gabinete era
pesada e talvez cansativa.
Mas fazia as mesmas coisas
que as de hoje moderninhas.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 07/10/2009
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