ESPELHADO

lisieux

O que fazer de mim? Triste destino,

viver tão triste e só, tão desprezada

e estar por teu amor abandonada,

sem que entenda a razão do desatino.

Não sei viver sem ti, não sei viver!

Repito aos quatro ventos que te amo.

Proclamo ao mundo todo o desengano,

não posso mais sorrir, nem te esquecer.

E se não posso mais viver contigo,

se no teu peito eu não encontro abrigo

e tenho que seguir, com a minha dor...

Viver sem ti, repito, eu não consigo.

Imploro que me dês... eu te mendigo,

apenas as migalhas deste amor.

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Apenas as migalhas deste amor

imploro que me dês... eu te mendigo.

Viver sem ti, repito, eu não consigo

e tenho que seguir co’a minha dor.

Se no teu peito eu não encontro abrigo

e se não posso mais viver contigo,

não posso mais sorrir, nem te esquecer,

proclamo ao mundo todo desengano...

Repito aos quatro ventos que te amo.

Não sei viver sem ti, não sei viver,

sem que entenda a razão do desatino.

E estar por teu amor abandonada,

viver tão triste e só, tão desprezada

o que fazer de mim? Triste destino!

Lisieux – 01.08.03

03h29m

lisieux
Enviado por lisieux em 21/05/2005
Código do texto: T18530