ACORRENTADA
lisieux
Arrasto-me acorrentada eternamente,presa do teu amor que se entranhou em mim e que feriu-me muito, que arranhou-me e prisioneira me faz, algoz de mim...
Arrastando nos porões da alma estas correntes que me prendem, vou sem ter um lugar certo pra pousar; por isto volto sempre ao mesmo lugar, andando em círculos.
Como fantasma, vago sem destino.
Grilhões eternos, pro meu desatino, a ti me prendem e fugir não posso.
O meu destino pertence a ti somente. Oteu olhar vagueia aqui, comigo, e a falta dele é que me faz demente... tristemente louca a chamar teu nome...
BH - 09.08.02