SONHEI ACORDADO

Ontem, quando acordei, com o barulho da chuva no telhado, não tive muito o que pensar, apenas abracei minha mulher e suavemente acariciei sua barriga. Ela que está grávida do nosso primeiro bebê – uma menina – se acomodou nos meus braços e me respondeu, ainda de olhos fechados, com um suave sorriso.

Eu bobo como um pai de primeira viagem e agradecido pela mulher que tenho, aproveitei aquele momento e sonhei acordado.

O meu sonho não tinha imagens, apenas sensações, tais como: o conflito sadio entre o frio da chuva que me arrepiava o corpo e o corpo da minha amada que me aquecia a alma, um duelo entre um sonoro trovão e a terna respiração da minha mulher. Um abraçar, sem ainda tocar, na minha pequena menina, que já sabe que eu estou ali e que amada.

Um sonho de sensações de paz, de confiança, de segurança, fé e, de muito, mas muito, AMOR.

Obrigado Pai por tudo que tenho...

Por Ysabella:

E por vezes as noites duram meses e sonhamos, eu e ela abraçados e felizes nessa espera, nem sabemos se sorrimos ou choramos,tamanha ansiedade da espera.

Obrigado Ysabella, um belo complemento p'ra aquilo que muitas vezes me faltam palavras. Juliana (minha mulher) Júlia Maria (minha filha) e eu ficamos ternos e ertenamente emocionados e agradecidos. Beijos nossos...

Rogério Nolêto
Enviado por Rogério Nolêto em 06/10/2009
Reeditado em 29/10/2009
Código do texto: T1851001
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