Pra Maria, Rezo

De seus cabelos, faço lâminas de estrelas,

e ela reluzem até onde existir a eternidade!

De seus lábios, faço ramos de desejos

para quando o sol nascer

reflitam, aos incrédulos, a nossa perenidade.

Um dia, quando o céu acabar,

e ganharmos a liberdade,

crianças do tempo vão enviezar

pela abóboda da realidade e

de lá conhecer nossa verdade.

E lá irão achar, cravado em aço,

em alguma flor atordida, e tão forte de alisar,

dois nomes inscritos: José e Maria, que

por aqui viveram e

amaram pelas milhares de

horas, que a vida lhes cedeu,

e daqui rezaram,

pelo amor deles que - conta a história -

jamais teve fim!

Coroada de perenes e plácidas glórias!

José Kappel
Enviado por José Kappel em 30/06/2006
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