Melhor que eu fosse dormir
Dormindo, melhor que dormisse para sempre
Mais um dia o peso de um amanhã
Se palavras me escapam, rompem silêncios
Fere muito mais tudo o que tenho que calar
Melhor esquecer dessas mãos toda a destreza
Que as palavras soem em qualquer lugar
Não em mim, não de mim, não por mim
E melhor que não soem tão verdadeiras
E que não anunciem que não há nada
Melhor esquecer dessa alma sua força
Ou sua mera ilusão de poder
Melhor não ser, não ter, não fazer
Melhor perder esse olhar cheio de madrugadas
Essa sede na ânsia de desertos incomensuráveis
Nesse vicejar de utopias macabras
Que anuncia todo dia que somos nada
Melhor que eu fosse morrer
Em qualquer lugar tão bom de dormir
O peso das palavras de mais um dia
É tudo o que eu tenho e é só
Um amanhã de silêncios inescapáveis
Melhor calar essas mãos
Matar a verdade dessas palavras
E essa destreza da alma
Inspirada e de sua força utópica
Mais um amanhã e seu peso
Todas as levezas dilaceradas
Em momentos tão vãos
Melhor que eu fosse dormir
Dormindo, melhor que dormisse para sempre
Mais um dia o peso de um amanhã
Se palavras me escapam, rompem silêncios
Fere muito mais tudo o que tenho que calar
Melhor esquecer dessas mãos toda a destreza
Que as palavras soem em qualquer lugar
Não em mim, não de mim, não por mim
E melhor que não soem tão verdadeiras
E que não anunciem que não há nada
Melhor esquecer dessa alma sua força
Ou sua mera ilusão de poder
Melhor não ser, não ter, não fazer
Melhor perder esse olhar cheio de madrugadas
Essa sede na ânsia de desertos incomensuráveis
Nesse vicejar de utopias macabras
Que anuncia todo dia que somos nada
Melhor que eu fosse morrer
Em qualquer lugar tão bom de dormir
O peso das palavras de mais um dia
É tudo o que eu tenho e é só
Um amanhã de silêncios inescapáveis
Melhor calar essas mãos
Matar a verdade dessas palavras
E essa destreza da alma
Inspirada e de sua força utópica
Mais um amanhã e seu peso
Todas as levezas dilaceradas
Em momentos tão vãos
Melhor que eu fosse dormir