OS CAMINHOS QUE PROCURO

Os caminhos que procuro não são encruzilhadas

Nem tão pobres com ranchos a amoldurá-los

Os caminhos que procuro são simples, são estradas,

Não tão ricas - pois o beiral -, os sapatos quero pendurá-los.

Os caminhos que procuro é de uma invejada verdura

Onde meus olhos possam descansar neste desejo: esperança

De encontrar o canto que mora a escondida ventura,

Longe das amarguras onde o controle da fé alcança.

Este caminho é onde poucos percorrem, quase ninguém!

Posso afirmar, pois meus sonhos são largas realidades

Unidas a mansidão da poesia que um dia vem

Ressucitar o poeta para a tua imortalidade.

Não procuro nem ouro nem prata, apenas o amor

Nas fantasias dos pensamentos das crianças inocentes.

Eu procuro o amor, como o colibri o mel da flor,

Para enfeitar a vida de todos os presentes.

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 04/10/2009
Código do texto: T1847959