OS CAMINHOS QUE PROCURO
Os caminhos que procuro não são encruzilhadas
Nem tão pobres com ranchos a amoldurá-los
Os caminhos que procuro são simples, são estradas,
Não tão ricas - pois o beiral -, os sapatos quero pendurá-los.
Os caminhos que procuro é de uma invejada verdura
Onde meus olhos possam descansar neste desejo: esperança
De encontrar o canto que mora a escondida ventura,
Longe das amarguras onde o controle da fé alcança.
Este caminho é onde poucos percorrem, quase ninguém!
Posso afirmar, pois meus sonhos são largas realidades
Unidas a mansidão da poesia que um dia vem
Ressucitar o poeta para a tua imortalidade.
Não procuro nem ouro nem prata, apenas o amor
Nas fantasias dos pensamentos das crianças inocentes.
Eu procuro o amor, como o colibri o mel da flor,
Para enfeitar a vida de todos os presentes.