Súplica...
"...E de repente a gente sente
que está sozinha...
E qualquer coisa
passa a buscar
a angustiante tentativa
de conseguir unificar
as tristes partes da gente...
De nada me vale
receber na solidão ,
apenas mais um olhar
profundo e intenso
e que nada tem a ver comigo...
Eu queria o meu amor!
Aquele que me acabaria
com a solidão do agora e do depois
Que me pudesse dizer tudo
e me permitisse ainda o impensável...
Que costurasse os rasgos
feitos do "ser só"...
Que me acarinhasse as costas
e me desse amor de madrugada
Para o descanso, enfim,
da minha louca ansiedade..."