O POETA DAS BORBOLETAS...

Meu amor!

Todas as manhãs, gotas de orvalho, como lágrimas,

Escorrem sobre as viçosas e esperançosas

... Folhas de meus poemas.

Meus poemas são as rosas vermelhas,

Meus poemas são as rosas amarelas,

Os espinhos fizeram as dores,

Com as quais componho meus poemas.

Sobre meus poemas, lépidas borboletas voam,

Não raras vezes, acompanhadas dos Beija-Flores.

Meu amor!

Escrevo meus poemas, de forma estranha;

Escrevo com tesouras, rastelo, enxada estreita,

Entre outras ferramentas;

Mas, com a mesma inspiração, e transpiração,

Dos poetas que não escrevem de forma estranha.

Meu amor! Não sei escrever bonito!

Mas, nem por isso meu poema é menos verdadeiro.

O que posso fazer se amo o que faço? Sou jardineiro!

E, por isso compus este poema para ti!

Escolhi as de pétalas mais vermelhas,

As palavras mais viçosas,

E assim compus este “Bouquet de Rosas”

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 04/10/2009
Código do texto: T1846989
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