SER UM CIGANO
 
   Quisera ser um cigano.
   Usar anel de brilhante.
   Ainda que a vida fosse má,
   de alguma Carmem ou Tainá,
   ser o amor soberano
   e seu eterno amante.
 
   Quisera saber o valor
   do amor vivido ao luar,
   em noites de estrelas a brilhar.
   A importância de uma flor
   atrelada ao cabelo delas.
   Morrer de paixão e amor,
   entre todas, pela mais bela.
 
   Ser um cigano são delírios
   que nos sonhos mais profundos
   e recônditos tão vazios
   a minh’alma em algum lugar,
   neste ou em outros mundos,
   vive o esplendor de amar.
 
            SP – 02/10/09
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 03/10/2009
Código do texto: T1846161
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